Logística

D2C e B2C: características e desafios destes públicos na logística

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Foi-se o tempo em que a empresa definia seu público-alvo em apenas dois formatos: B2B ou B2C. Essas siglas, que definem a venda empresa-empresa e empresa-consumidor, respectivamente, evoluíram para novos formatos de negócios, especialmente com a expansão do e-commerce.

Hoje, é possível escolher novos modelos de se fazer negócios e siglas como D2C passaram a fazer parte da rotina dos empreendedores e profissionais.

Mas, você sabe a diferença entre o mercado D2C e o mercado B2C para o e-commerce? E o que cada um deles exige da logística? Confira abaixo!

D2C e B2C – diferenças entre modelos

Recentemente incorporada ao universo das empresas, a sigla D2C vem da expressão “Direct to Consumer”, ou seja, direto ao consumidor. Ela é utilizada para definição de vendas entre a indústria e o consumidor final, sem intermediários. Quando uma empresa adota o modelo D2C, ela deixa de usar, ao menos em parte, o varejo como seu ponto de distribuição e passa a ter um canal direto com o consumidor.

O D2C ganhou muito espaço com a pandemia – e veio pra ficar. Naquele período, com o varejo fechado ou atuando sob restrição, as indústrias buscaram um jeito de se aproximar do consumidor e fortalecer suas marcas. Surgiram, então, os e-commerces das indústrias, além de suas vendas via marketplace. Neste contexto, o consumidor passou a comprar direto do fabricante, sem depender da disponibilidade dos produtos nas lojas.

Já o modelo B2C é usado para definir a venda varejista, onde as lojas estão em contato direto com o cliente. É o Business to Consumer, ou seja, empresa para consumidor. Geralmente, o foco do B2C é em itens de uso pessoal e em produtos mais comuns de se encontrar nos pontos de venda tradicionais.

Afinal, o que muda na logística?

Uma das grandes questões relacionadas a esses dois modelos de negócios é a logística. Afinal, cada um deles tem características diferentes.

Enquanto o B2C já é um modelo amplamente conhecido, o D2C ainda implica em muitos desafios, especialmente para a indústria. Em ambos os casos, a tecnologia é um fator crucial. Especialmente no modelo D2C, em que há dois formatos de vendas diferentes na mesma empresa (indústria que vende para varejo e tem e-commerce próprio, por exemplo), contar com uma boa plataforma de gestão logística fará toda a diferença.

  • B2C: da logística tradicional, prazos de entrega e formatos de frete são muito diferentes. Aqui, o relacionamento com o cliente tende a ser mais curto e nem sempre se repete. As vendas tendem a ser mais pontuais e, por isso, a logística é realizada em rotas diferentes, com entregas que não se repetem. Neste tipo de negócio, ter bons parceiros logísticos, que conhecem a região de entrega, é fundamental.
  • D2C: já na venda direta ao consumidor, o prazo é sempre reduzido e o modelo de carga, via de regra, é fracionada. Assim, ao ingressar no D2C, a indústria precisa mudar seu mindset para atender a um consumidor cada vez mais exigente, em um formato de distribuição que preza pelo prazo e pela notificação ao consumidor dos status de pedido.

Por isso, é importante que as empresas que passam a atuar no mercado D2C tenham um bom controle logístico e invistam em automação. Softwares como o DATAFRETE ajudam a cotar rapidamente o melhor frete para cada entrega, auxiliam na comunicação com o cliente, rastreamento de produto, cumprimento de SLA e auditoria de frete.

Em qual destes modelos de negócio sua empresa atua? Já utilizam ferramentas para garantir a qualidade das entregas e o controle de custos logísticos?

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