Logística

Composição do valor do frete: veja fatores que implicam no preço desse serviço

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O transporte de cargas é um dos pilares fundamentais da economia brasileira, sendo responsável por movimentar produtos de um ponto ao outro do vasto território do país. No entanto, o custo do frete no Brasil é uma preocupação constante para empresas de todos os tamanhos, impactando diretamente sua competitividade no mercado.

Neste artigo, exploraremos em detalhes quais índices e custos compõem o custo do frete no Brasil, bem como o impacto que a tecnologia pode desempenhar na redução e controle desses custos. Confira!

Entendendo melhor o custo de frete

A composição do valor do frete é realizada a partir de uma série de variáveis e trata-se de uma cobrança do transportador. Esse custo é pago, via de regra, pelo embarcador (indústria ou e-commerce) e muitas vezes repassado ao cliente ou embutido no preço final do produto.

Dadas essas circunstâncias, é crucial que o cálculo de frete seja preciso e seu custo previsto pelo transportador em etapas anteriores à distribuição. Conhecer a fundo a composição do valor do frete ajuda a empresa a prever este custo no momento da venda dos produtos e na precificação de seu portfólio.

Compõem o custo do frete fatores como:

Tipo de frete e sua respectiva tarifa

As tarifas de frete são a parcela mais óbvia do custo do frete. Elas incluem o valor acordado entre o remetente e a transportadora para o transporte de uma carga de um ponto a outro. Essas tarifas podem variar amplamente com base na distância, no peso, no tipo de carga e na demanda.

Pedágios

No Brasil, muitas rodovias têm pedágios que representam um custo adicional para as transportadoras. Esses pedágios podem ser uma parcela significativa do custo total do frete, especialmente em rotas longas.

Combustível, mão de obra e insumos

O preço do combustível também é um fator importante no cálculo do custo do frete. O preço dos combustíveis varia ao longo do tempo e pode ter um impacto significativo no custo total do transporte, especialmente para empresas que operam grandes frotas de veículos.

A manutenção regular dos veículos também precisa estar prevista na precificação da taxa de frete por parte da transportadora. Afinal, é crucial para garantir que os veículos estejam em boas condições de funcionamento, evitando atrasos e custos extras devido a quebras ou falhas mecânicas.

Os custos com mão de obra, incluindo motoristas, ajudantes e pessoal administrativo, também devem ser considerados. Isso inclui salários, benefícios, horas extras e outros encargos trabalhistas.

Impostos e taxas

O transporte de cargas no Brasil está sujeito a uma série de tributos. Os principais são:

Custo do seguro da carga: conhecido como Ad Valorem, essa taxa está incluída dentro da tabela do frete e é calculada com base no valor da mercadoria, tempo de trânsito, distância e outros fatores relacionados à segurança da carga.

Prevenção a roubo: outra taxa inclusa na tabela é a chamada GRIS. Ela é usada para cobrir ações de prevenção a fraudes e é calculada com base em um percentual sobre o valor da nota fiscal e a distância percorrida. Geralmente, representa 0,30% sobre o valor da nota fiscal.

Dificuldade de entrega: a taxa TDE visa cobrir custos adicionais relacionados à dificuldade de locomoção, como entregas em áreas remotas ou de difícil acesso, que podem gerar atrasos na rotina de distribuição.

Restrição ao trânsito: já a taxa TRT pode representar até 20% do valor do frete e varia de acordo com a localidade de entrega. Quanto mais entregas em lugares com restrição de horários para o caminhão rodar, mais cara a TRT será.

A importância da tecnologia na redução de custos de frete

A tecnologia desempenha um papel fundamental na gestão eficiente dos custos de frete no Brasil. Um dos principais recursos tecnológicos que pode ser usado para esse fim é o Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS) Embarcador.

Um TMS Embarcador utiliza algoritmos avançados para calcular as rotas mais eficientes, levando em consideração fatores como distância, pedágios, tráfego e tempo de entrega. Isso permite a otimização das rotas, reduzindo o consumo de combustível e os custos com pedágios ou ainda a identificação da melhor transportadora para cada entrega, de acordo com suas especificidades.

Com a tecnologia de rastreamento em tempo real, as empresas podem acompanhar a localização e o status das cargas em trânsito. Isso permite uma maior visibilidade e controle sobre as operações, reduzindo o risco de atrasos e custos adicionais.

Assim, é possível não só conhecer a fundo o custo do frete e sua composição, como também atuar proativamente para reduzir algumas das taxas relacionadas, trazendo um diferencial ao consumidor/cliente.

Para saber mais sobre o assunto, continue acompanhando os nossos posts. Quer mais detalhes sobre a atuação de um TMS para controle do custo de frete? Deixe seu comentário aqui e nossos especialistas entrarão em contato.

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